Jacobina

Amauri fala sobre projetos para o turismo e meio ambiente, para Jacobina, em entrevista à Rádio Jaraguar

Em entrevista concedida ao radialista Maurício Dias, no programa Levante a voz, da Rádio Jaraguar AM, na manhã dessa quarta-feira, 24, o candidato Amauri Teixeira (PT) falou sobre as ações para as melhorias do mercado produtor, sobre medidas para impulsionar o turismo local, e foi questionado sobre temas como saúde da mulher e revitalização da Lagoa Antônio Teixeira Sobrinho. O encontro foi mais um, dentro do projeto Eleições 2016, que promove uma série de entrevistas com candidatos à prefeitura de Jacobina.

Além de perguntas feitas pelo entrevistador, Amauri respondeu ouvintes e vereadores. Entre as propostas citadas, Amauri destacou a criação de uma Superintendência de Recursos Hídricos, a fim de potencializar as ações no campo. “Nenhum prefeito, depois de Carlito Daltro, fez nenhuma aguada, nenhum poço, nenhuma estrutura que aumente a reserva de recursos hídricos, tanto para produção, como para consumo”, frisa.

Para o turismo, o candidato revela os planos de tornar Jacobina uma referência, seja no turismo de eventos, de negócios, de aventura, ecoturismo, ou turismo rural. “Talvez nenhuma cidade reúna as condições que Jacobina reúne. Temos cânions, cachoeiras, paredões para rapel, escalada, trilhas para MotoCross, para as mais diversas modalidades de turismo de aventura. Temos um bom parque hoteleiro, um número de restaurantes razoável. Podemos melhorar, estimulando a culinária étnica e regional. Podemos estimular o turismo rural, possibilitando o pequeno e o médio agricultor albergarem o turista, fazer hotéis fazenda, pousadas rurais”, propõe.

O esporte como elemento turístico, contando com construção de um calendário que inclua a realização de campeonatos de Jiu Jitsu, Karatê, basquete, futsal, etc, serviria, então, de aporte ao desenvolvimento regional, atraindo pessoas. “Podemos fortalecer o nosso time de futebol, que está na primeira divisão do campeonato; temos também a Duque de Caxias, mal divulgada, quase não realizada, então, sendo cidade pólo, Jacobina tem condições de efetivamente alavancar a economia, com a participação do poder público”, completa.

Ainda sobre os avanços no turismo, e questionado sobre o atraso que vive o município em não contar com um serviço de transporte aéreo, Amauri comenta a subutilização do nosso aeroporto e explica que a criação de um novo aeroporto já está previsto no Plano Diretor Nacional. “Para termos mobilidade, precisamos ampliar. Precisamos de um centro de convenções, também, não somente do aeroporto. Um espaço de eventos público, para fazer acontecer o turismo de esportes e o de eventos, realizando congressos jurídicos, de medicina,  por exemplo”, complementa.

A meta para o mercado produtor, entretanto, depende da renovação da licença pela Câmara Municipal. Caso o projeto seja votado favorável, o objetivo é viabilizar melhores condições de comercialização do varejo. “Sobretudo, requalificar a feira, que hoje é uma grande favela. A reclamação é geral, por parte dos feirantes. Banheiros sujos e degradados, o feminino sem porta, chega a ser vexatório. Vamos trocar o piso do mercado todo, melhorar a infraestrutura, mudar o telhado de amianto para um tipo que favoreça a ventilação”, esclarece

Os planos que envolvem a revitalização da Lagoa Antônio Teixeira Sobrinho são igualmente promissores e emergenciais. Amauri lamenta que a degradação do ecossistema seja tão grande. “Não basta apenas limpar, a revitalização da Lagoa Antonio Teixeira Sobrinho tem de ser completa. Precisamos assorear toda ela, revitalizar nascentes e afluentes, também e trazer os mananciais que a alimentam. Somente com manutenção das nascentes, e com avaliação constante das melhorias, é que poderemos retorná-la ao que já foi um dia”, explana.

Já sobre a precariedade no sistema público de saúde, tema freqüente entre as perguntas, ele enfatiza as deficiências nos serviços destinados à saúde da mulher. “A saúde está precária e as mulheres, principalmente, carecem de procedimentos básicos. “Jacobina não é referência, não tem estrutura, equipamentos, nem condições de atender determinados procedimentos. Vamos criar um atendimento permanente ambulatorial, estabelecer uma central de imagem, e providenciar o oferecimento dos exames básicos. Temos, aqui, um mamógrafo sem funcionar, porque está para ser instalado já há oito anos”, diz.

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