Tiro de Guerra de Jacobina participa do aniversário de 137 anos de Senhor do Bonfim
Neste sábado (28), o Tiro de Guerra 06-008 foi uma das atrações das comemorações dos 137 anos de emancipação política do vizinho município de Senhor do Bonfim.
Fundado em 1945 como Tiro de Guerra (TG) 06-127, o TG 06-008 é uma das instituições de maior credibilidade junto à comunidade jacobinense.
A solenidade cívico militar foi presidida pelo Ten Cel Jamerson Encarnação de Queiroz,Cmt do 6 BPM. Toda tropa desfilou em continência ao Cmt do Batalhão de Senhor do Bonfim.
Durante as comemorações do aniversário de Senhor do Bonfim, além da recepção das autoridades de locais, o Tiro de Guerra de Jacobina recebeu as boas-vindas do Major PM Major Flailton Oliveira, subcomandante do 6⁰ Batalhão de Polícia Militar.
Na oportunidade, o Major Flailton Oliveira fez um agradecimento especial ao Cmt do Tiro de Guerra de Jacobina Sub Ten Flávio da Silva Pereira, do Exército Brasileiro, por ter aceitado o convite para participar deste importante evento cívico em homenagem ao aniversário de Senhor do Bonfim.
A história de Senhor do Bonfim começou no século XVII, numa zona de passagem das expedições, no território do atual município, com o estabelecimento de uma rancharia de tropeiros que dava pouso para vaqueiros, bandeirantes e desbravadores que transitavam naquela região.
Na mesma época, dentro da estratégia de catequese das populações indígenas, foi criado o arraial da Missão do Sahy a partir de 1697, dirigido pela Ordem dos Frades Menores ou Ordem dos Padres Franciscanos..
No arraial, fincado nas proximidades de uma aldeia pataxó, foram construídos convento e igreja sob invocação de Nossa Senhora das Neves. Em 1720, o Arraial do Sahy passou à categoria de Vila, sediando a comarca de Jacobina até 1724, quando a sede foi transferida para a Vila do mesmo nome.
Com um povo trabalhador e festivo, Senhor do Bonfim também considerada a Capital Baiana do Forró, cuja Festa de São João é o maior evento junino da Bahia e dos maiores do Brasil, muito conhecida pela guerra de espadas e pela tradição cultural de seu povo de acender fogueiras em frente às suas residências.